Flowers

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Marry

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Laços

O que será que une duas pessoas? Será uma música especial que embala os sentimentos? Será a doce construção de palavras que realça os momentos? O amor que em tudo emana? Ou um sorriso que no coração brota a chama? De toda paz que houver necessidade Da simples, meiga alegria de um olhar Na balada do amor através das idades O que faz da união a base da felicidade? Porque de eterna primavera não se vive a vida? Se todos os sonhos se resumem na união Porque o homem ainda cria tantas feridas? Se os laços são o remédio para o coração. Os laços são misturas do eu em você De tudo que há de mais bonito na natureza Obra prima do criador, do arco Iris a beleza Do misto de sentimentos, o sonho de um novo ser. Sobre lagrimas, perdas, lutas, se constroem E se houver fé resisti a tudo e nada o destrói Porque a verdade faz ponte sobre o espaço E constrói entre dois seres eterno laços.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Jesus é...

Segurança em meio às tempestades da vida Paz em meio ao caos exterior e interior Luz que ilumina todos os caminhos Cura de todas as chagas e feridas. Amor que inunda todos os seres Ponte entre o medo e a coragem A beleza do desabrochar de uma flor Guia que mostra os reais prazeres O bombeiro das almas perdidas A alegria do nascer de uma criança O pastor de um rebanho eterno O único em que o homem mantém a esperança. A água eterna que nunca dará sede O perdão eficaz e restaurador A derrubada do ódio e todas as paredes Para todas as almas presas: o libertador. A energia que nos mantém ativos O prazer de uma congregação reunida A certeza de um coração redimido Ele é o caminho, a verdade e a vida.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Escolhida

Entusiasmado proclamo seu nome aos quatro ventos sem ter medo nem ressentimento, pois em sua presença só encontrei felicidade e nunca lamento. Quem a escolheu? Foi meu coração. cansado de amor platônico encontrei nela o amor nação Mas desde o dia em que ela partiu na imensa escuridão meu coração perdeu a alegria minha alma tornou-se um vulcão,cheio de larva incandescente aquecendo o frio da solidão. Se não fosse assim não sobreviveria pois já perdi a alegria daquele dia em que ela acertopu meu coração. pois ela não é a escolhida pela razão, mas sim a escolhida do meu coração.

O Retirante

Vaga sozinho, ao lado medo e solidão Futuro incerto, em que convive-se com a morte Única certeza desta tênue vida Da qual foge procurando alento ao coração Sob o sol agreste, sua rara alegria Brota, quando ver cair pingos de chuva A molhar o duro chão do sertão Pensa em voltar , mas sua cabeça grande reflete: “e se a seca quiser comigo vortá?”. Ele tem medo, suas energias são poucas A longa caminhada já gastara quase toda. Este bom filho não retorna, segue em frente O medo impulsiona cada passo, cada respirar de alma Enfim, parti em busca do desconhecido Pobre homem, soubesse ele que a cidade Lhe fará sofrer mais que seu ensolarado sertão Nem tinha partido para morrer na solidão.

sábado, 19 de junho de 2010

Alma

Não sou eu, mas essa vontade louca que mora em mim
É ela que faz sentir teu calor, acariciar teu rosto, tocar suavemente teus lábios
Abraçar teu belo corpo, olhar em teus olhos profundos, sem nunca ter te visto.
A procura parece que teve fim, não vejo à hora dessas aspas terem um ponto final.
Não sei se a metade da laranja a abelha e o mel, ou que expressão mais possa ser usada,
Só sei que estou aprendendo a te amar, e como um aprendiz erro, caio, necessito de carinho, compreensão e chances, por favor?
Para continuar no jogo do amor preciso de fichas, não sou perfeito, não tenho ouro nem jóias,
Meu tesouro é minha verdade, e minha verdade é você amada de minha alma.

Midia e POesia

as relações entre a poesia e a midia são cada vez mias distantes , naum sei se por falta de talentos literários,ou se por falta de interesse dos proprietários das grandes redes de comunicação, fato é que dificilmente ouci-se falar de algum poeta brasileiro nos veiculos de comunicação em massa, salvo raras exçeções.
O público aceita de bom grado a grade programativa e prefere ouvir músicas de baixo calão do tipo, Créu Créu CRÉU, entre outras besteirolas que se veiculam nos meios, sem se aterem que estão formando uma sociedade de imbecis incivilizados, que caminha rumo a degradação moral e social, banalizando o sexo e a vida.
Talvez haja sim falta de talentos na poesia nacional hoje, mas certamente a grande responsávil por isso é a sociedade que prefere ouvir os fukns do Rio, os pagodes da Bahia e outras, naum sei nem que adjetivo usar, para classificar essas coisas horriveis aos meus timpanos, nem a MPb consegue mais espaço na Tv nacional ,que virou a grande precursora de bestialidades sociais

sexta-feira, 18 de junho de 2010

AMIZADE

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.

Biografia Saramago

José Saramago, Nobel da Literatura em 1998 e antigo Director Adjunto do Diário de Notícias, faleceu hoje aos 87 anos na sua casa na ilha espanhola de Lanzarote
Filho e neto de camponeses sem terra, JOSÉ SARAMAGO nasceu na aldeia de Azinhaga, província do Ribatejo, no dia 16 de Novembro de 1922, se bem que o registo oficial mencione, como data do nascimento, o dia 18.
Seus pais emigraram para Lisboa quando ele não perfizera ainda dois anos de idade.
A maior parte da sua vida decorreu portanto na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas, e às vezes prolongadas, as suas estâncias na aldeia natal.
Fez estudos secundários (liceal e técnico) que, por dificuldades económicas, não pôde prosseguir. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo exercido depois diversas outras profissões: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, tradutor, editor, jornalista.
Publicou o seu primeiro livro, um romance (Terra do Pecado), em 1947, tendo estado depois largo tempo sem publicar, até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na revista Seara Nova. Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do jornal Diário de Lisboa, onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante cerca de um ano, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira direcção da Associação Portuguesa de Escritores e foi, desde 1985 a 1994, presidente da Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Autores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do jornal Diário de Notícias.
A partir de 1976 passou a viver exclusivamente do seu trabalho literário, primeiro como tradutor, depois como autor. Em Fevereiro de 1993 passou a dividir o seu tempo entre a sua residência habitual em Lisboa e a ilha de Lanzarote, no arquipélago de Canárias (Espanha).